quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 

Confira abaixo as dicas da Copel para uma maior eficiência energética, economizando e evitando acidentes:



INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


  • Evite sobrecarregar os circuitos de distribuição e mantenha bem balanceadas as redes trifásicas. O condutor superaquecido é, normalmente, um sinal de sobrecarga. Deve-se substituir este condutor por outro de maior bitola ou redistribuir a sua carga para outros circuitos;
  • Verifique as emendas ou conexões. Emendas frouxas ou conexões mal apertadas geram aquecimento, aumentando o consumo;
  • Para potências elevadas, dê preferência ao transporte de energia em alta-tensão;
  • Realize um estudo técnico-econômico, verificando a possibilidade de instalação de transformadores próximos às cargas solicitantes; e
  • Verifique o fator de potência da instalação.


MOTORES


  • Os motores devem funcionar entre 60 e 90% de sua potência nominal;
  • Se a máquina necessitar de 2 ou 3 velocidades diferentes, pode-se utilizar um motor assíncrono com 2 ou 3 velocidades;
  • Adotar, sempre que possível, variadores eletrônicos de velocidade (inversores estáticos para corrente alternada);
  • Desligar os motores das máquinas em períodos ociosos (quando estas não estiverem operando), desde que isto não provoque problemas ao equipamento ou à instalação elétrica;
  • Verificar se as características do motor são adequadas às condições do ambiente onde está instalado (temperatura, atmosfera corrosível, etc.);
  • Verificar a possibilidade de instalar os motores em locais com melhor ventilação e em ambientes menos agressivos;
  • Evitar utilizar motores superdimensionados. Por ocasião de uma troca, instalar um novo motor com potência adequada;
  • Considerar a utilização dos motores de alto rendimento, que apresentam perdas reduzidas e maior vida útil e
  • Na compra de motores novos, dar preferência ao uso de motores com o Selo Procel/Inmetro de Economia de Energia;


ILUMINAÇÃO


  • Ligar a luz elétrica somente onde não existir iluminação natural suficiente para o desenvolvimento das atividades;
  • Desligar as lâmpadas de dependências desocupadas, salvo aquelas que contribuem para a segurança;
  • Evitar pintar os tetos e paredes com cores escuras as quais exigem lâmpadas de maior potência para iluminação do ambiente;
  • Conservar limpas as janelas e luminárias;
  • Utilizar telhas transparentes para aproveitamento da iluminação natural;
  • Dividir os circuitos de iluminação, permitindo a sua utilização parcial sem prejudicar o conforto;
  • Percorrer os diversos setores da indústria, a fim de verificar se há luminárias operando desnecessariamente ou locais com excesso de iluminância;
  • Fazer a limpeza preferencialmente durante o dia. Caso seja realizada à noite, deve ser iluminado apenas o setor em que o serviço esteja sendo efetuado;
  • Substituir lâmpadas incandescentes e mistas por lâmpadas mais eficientes; e
  • Dar preferência ao uso de lâmpadas fluorescentes compactas com o Selo Procel/Inmetro.


 

SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO


  • Em câmaras frigoríficas, regule sempre o termostato de acordo com a temperatura de armazenamento relativa aos produtos armazenados e período de armazenamento;
  • Procure sempre armazenar na mesma câmara produtos que necessitem a mesma temperatura, percentual de umidade e mesmo período de armazenagem;
  • Mantenha sempre em bom funcionamento o termostato e a resistência de aquecimento das unidades evaporadoras que operem em faixas de congelamento, pois o gelo é isolante e dificulta a troca de calor;
  • Mantenha, sempre que possível, as portas das câmaras frigoríficas fechadas e vedadas, inclusive as portas das antecâmaras;
  • Mantenha sempre em bom funcionamento e limpos os termostatos que operam com válvulas de três vias e/ou com válvulas de expansão;
  • Use, nas câmaras frigoríficas, somente lâmpadas mais eficientes, preferencialmente frias, mantendo o nível de iluminância adequado (200 lux);
  • Evite, sempre que possível, instalar condensadores ao alcance de raios solares ou próximos a fornos, estufas, ou quaisquer equipamentos que irradiem calor;
  • Utilize cortina de ar, quando não houver antecâmara;
  • Recupere, sempre que houver simultaneidade ou possibilidade de acumulação, o calor rejeitado em torres de resfriamento para aquecimento ou pré-aquecimento de fluídos envolvidos em outros processos. Esta recuperação pode ser realizada por trocadores ou bombas de calor; e
  • Estude a possibilidade de termo-acumulação em gelo ou água gelada para os sistemas de refrigeração de expansão indireta de médio ou grande porte, que utilizem a água gelada como volante térmico e operem nas faixas de temperatura compatíveis.


SISTEMA DE AR COMPRIMIDO


  • Verificar periodicamente as condições físicas dos compressores e realizar limpeza periódica ou troca dos filtros de ar;
  • Fazer a limpeza de filtros separadores de óleo no caso de compressores de parafuso;
  • Manter as correias de acionamento adequadamente ajustadas, trocando-as quando desgastadas;
  • Sempre que possível, fazer as tomadas de ar de admissão fora da casa de máquinas;
  • Eliminar todos os vazamentos existentes no trajeto entre a geração e o reservatório central e na rede de distribuição de ar. O valor máximo admissível para vazamentos é de 5% para indústrias de médio porte que não possuem ferramentas como marteletes, esmeris, etc. Para indústrias como as de caldeirarias pesada e construção civil é admissível um valor máximo de 10%;
  • Realizar, periodicamente, drenagem do reservatório central;
  • Manter limpas as superfícies dos trocadores de calor (intercoolers);
  • Efetuar a distribuição do ar comprimido evitando trajetos complexos e curvas. A perda de pressão máxima admissível entre o reservatório central e o ponto de utilização mais distante é de 0,3 kg/cm2. Acima deste valor, a rede de distribuição deve sofrer alterações para a simplificação de trajetos;
  • Retirar da rede de distribuição todos os ramais secundários desativados ou inoperantes. Isto evita acúmulos de condensado, perda de carga excessiva e vazamentos;
  • Utilizar os diversos tipos de válvulas de acordo com a sua aplicação específica. Evitar, por exemplo, o uso de registro de bloqueio para regulagem de fluxo e vice-versa; e
  • Efetuar a drenagem de condensados dos pontos de menor cota em redes sem óleo e aplicar o sistema de purga em redes com óleo. Uma inclinação de 5 a 10 mm por metro linear de rede facilita o funcionamento do sistema de purga de condensado.


CONDICIONAMENTO DE AR


  • Regule o termostato do aparelho para uma temperatura ambiente que proporcione conforto;
  • Limpe periodicamente os filtros, trocando-os quando necessário;
  • Verifique se as correias dos ventiladores estão ajustadas e perfeitas;
  • Utilize cortinas e persianas para evitar a incidência de raios solares nos ambientes com condicionares de ar;
  • Sempre que possível ligue o condicionador de ar uma hora após o início do expediente e desligue uma hora antes do seu término;
  • Mantenha fechadas as portas e janelas nos ambientes com condicionadores de ar;
  • Mantenha desobstruídas as grelhas de circulação de ar;
  • Verifique se o tratamento de água gelada e de condensação está sendo adequado;
  • Utilize, preferencialmente, lâmpadas fluorescentes em ambientes climatizados;
  • Desligue o aparelho ao se ausentar do ambiente por longo tempo; e
  • Dê preferência ao uso de condicionadores de ar que possuem o Selo Procel/Inmetro de Economia de Energia.  


BOMBEAMENTO DE ÁGUA


  • Faça a manutenção periódica do sistema, eliminando vazamentos e efetuando a limpeza dos filtros;
  • Verifique se o sistema está dimensionado corretamente, isto é, se a vazão da bomba é adequada para as necessidades do sistema, se o diâmetro da tubulação é apropriado (a economia na tubulação reflete em maior custo de energia) e se a potência do motor elétrico é compatível com a bomba (a sobra excessiva de potência ocasiona um baixo fator de potência);
  • Evite curvas acentuadas, reduções e ampliações bruscas. Isto ocasiona um considerável aumento na perda de carga das instalações;
  • Evite a entrada de ar na tubulação de sucção. Isto ocorre pelo estado precário da tubulação ou intencionalmente, com o ajuste da vazão e, conseqüentemente, da carga do motor. Apesar de ser uma maneira de redução da carga solicitada, esta atitude é condenável pela redução da eficiência e vida útil da bomba. O procedimento correto seria, ao invés da entrada de ar, o redimensionamento do conjunto motor-bomba através do rotor ou jogo de polias;
  • Evite grandes alturas de sucção. A ocorrência de alturas demasiadas de sucção, além de diminuir o rendimento, pode provocar "cavitação", diminuindo a vida útil do rotor da bomba.
  • Verifique a altura de despejo necessária. Quando a saída da tubulação encontra-se numa altura muito superior ao ponto de despejo, provoca um gasto desnecessário de energia por superdimensionamento da instalação e
  • Deve-se evitar que as instalações sejam compostas por um único conjunto motor-bomba. O correto seria dividir a carga hidráulica em dois (ou mais) conjuntos motrizes.


BALCÕES FRIGORÍFICOS


  • Evite o excesso de gelo, através da regulagem correta do termostato do equipamento e de sua limpeza periódica;
  • Instale os balcões fora do alcance dos raios solares ou de outras fontes de calor;
  • Não coloque nos balcões frigoríficos produtos ainda quentes ou acondicionados em embalagens de transporte;
  • Disponha os alimentos de forma a não ultrapassarem a cortina de ar frio formada nos balcões frigoríficos abertos;
  • Cubra os balcões de produtos congelados durante a noite para maior conservação do frio;
  • Procure aproveitar as câmaras frigoríficas existentes, que funcionam continuamente, para obter um pré-congelamento dos produtos, antes de um primeiro carregamento dos balcões frigoríficos abertos;
  • Mantenha em perfeito estado a borracha de vedação das portas ou tampas e
  • Dê preferência a balcões frigoríficos com tampa de vidro, que permitem visualização dos produtos expostos, com redução da perda de frio.


AQUECIMENTO SOLAR


Coletores Solares


  • Procure instalar coletor solar com Selo Procel/Inmetro classificados como "A";
  • Procure instalar as placas de aquecimento solar sempre voltadas para o Norte geográfico; OBS.: Entre o Norte Geográfico e o Norte Magnético há uma declinação, para a região Sul do Brasil, em média varia de 16º (Rio Grande do Sul) a 18º (Paraná);
  • Para a região Sul do Brasil, a inclinação dos coletores solares deve ficar entre 35º (Curitiba) e 40º (Porto Alegre);
  • Para regiões onde a temperatura mínima média no inverno seja inferior a 9ºC é aconselhável a instalação de sistema anticongelamento;


Reservatórios Térmicos


  • Procure instalar os reservatórios com Selo Procel/Inmetro classificados como "A";
  • O dimensionamento do reservatório deve ser adequado ao consumo de água quente da unidade consumidora;
  • A instalação do reservatório térmico deve ser, preferencialmente, acima dos coletores solares, desnível mínimo de 30 cm e distância máxima de 5 m;
  • Sistema Auxiliar de Aquecimento
  • Em geral é necessária a instalação de um sistema auxiliar de aquecimento;
  • O sistema auxiliar, geralmente, é elétrico e deve ser calculado conforme as recomendações do fabricante do reservatório térmico;


Manutenção


  • Em geral os coletores solares possuem uma placa de vidro na superfície coletora, no caso de quebra deve ser substituída;
  • Sempre que for fazer qualquer manutenção no sistema de aquecimento solar, desligue a rede elétrica;
  • Antes de religar a rede elétrica certifique-se que o reservatório térmico esteja cheio de água;
  • A cada 6 meses é recomendável a lavagem dos vidros e a drenagem da água do sistema, para a lavagem dos vidros procure realizá-la na parte da manhã, para evitar choques térmicos e quebra dos vidros.
  • Qualquer outro tipo de manutenção procure o fornecedor de seu sistema de aquecimento solar.
Fonte: Copel

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